Especialistas comentam os principais desafios das políticas públicas voltadas as pessoas em situação de rua m4372

Um levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que houve um aumento de 935,31% na população em situação de rua no Brasil na última década. Em Pará de Minas, essa população se faz presente, na maioria das vezes, nas praças da região central da cidade.

Uma realidade urbana que se repete em diferentes pontos do país. Muitas das invisibilizados, essa população necessita de ações dos órgãos públicos. Dados do Centro Pop de Pará de Minas revela um aumento de 35% da população em situação de rua no município, em um comparativo entre 2023 e 2024.

O pesquisador da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Cristiano Silva, a pandemia ainda reflete no agravo do problema social das pessoas em situação de rua. O especialista ainda pontua que a falta do direito básico da moradia, afetada especialmente as camadas dos grupos sociais que enfrentam maiores dificuldades econômicas e sociais:

Somente neste ano, 2.134 atendimentos foram realizados no Centro Pop de Pará de Minas. Deste número, 490 são pessoas em situação de rua. Buscando a aplicação dos direitos básicos da população em situação de rua, a unidade pública recebe e encaminha demandas relativas a sáude, educação, lazer e mercado de trabalho do grupo. Ao JC Notícias, Alencar Costa, responsável pelo Centro Pop, comenta a demanda das equipes mutiprofissioanis no espaço:

Muitos descalços, debaixo de árvores nas praças e as vezes invisíveis ao olhos da população. Vistos apenas em situação de ocorrências polêmicas. Mas, para o psicólogo Fernando Henrique, o estigma social sobre essa população:

Entre essa população há uma maioria de homens, mas também famílias com crianças, dependentes de àlcool/drogas e, ainda, portadores de transtornos mentais. Para especialistas, o melhor caminho é a aplicação das políticas públicas que am pelo acolhimento e, sobretudo, por ações que evitem que as pessoas partam para as ruas.

Por Sérgio Pêgo com inf. da ALMG

Fotos: Espacial FM